Intellimouse Microsoft |
Qual é o meu mouse? Um Microsoft Intellimouse 1.1. Isto seria motivo para um review desastroso... se eu não o tivesse comprado em 1998.
A única coisa que sobrou do meu primeiro PC "à vera", um IBM Aptiva comprado em 1994, foi o mouse pad Clone, de EVA, se tornando assim o "objeto de informática" (alguém se lembra das famigeradas capas plásticas?) mais antigo que eu carrego desde então. Depois disso, só o Intellimouse da Microsoft, que veio 4 anos mais tarde.
Botão que não funciona, duplo clique involuntário, agarradas... lamentavelmente a conclusão é que ele está morrendo, e vai dando adeus aos poucos. Se eu o abrir, limpar e futucar aqui ou ali, com certeza garantirei um bom tempo de sobrevida ao amigo, e provavelmente eu assim o faça, mas o fato é que vai chegar a hora de se despedir...
O que você diz de um produto que, nesta época da descartabilidade, dura 15 anos de uso intenso? E em relação a equipamentos de informática isso é quase impensável.
Não espere frescuras como botões extras 3D iluminados nucleares. Estamos falando de um mouse com linhas sóbrias e confortável e o ano é 1998. Acredite: o scroll pressionável, os botões voltar/avançar e o próprio fato de ser ótico, já eram avanços fantásticos pra época.
O meu, na versão branca, hoje é de um amarelado vintage. Impressionava os amigos pela precisão absurda (apontado como mouse de designer), em tempos dos mouses de bolinha ou mesmo de óticos. A logo da Microsoft não sofreu nem uma apagadinha, nem uma descascada sequer. "Está ali pra ser vista e deve durar pra sempre", devem ter pensado os projetistas.
A versão Explorer 3.0 tem design ligeiramente mais agressivo. |
A nova versão Explorer 3.0 apresenta um design levemente mais arrojado e com botões laterais subdivididos.